Espaço será um depósito das podas das árvores que serão reutilizadas nos jardins e projetos de reflorestamento do Saae
O Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae) instalou um Centro de Compostagem de Folhas e Resíduos de Jardinagem, no Parque do Mirim. Com isso todo material das podas das árvores serão depositadas no espaço e posteriormente utilizados como adubo natural (composto), nos projetos de reflorestamento da Autarquia.
Uma técnica que permite transformar galhos, troncos e folhas em adubo, por meio de um processo biológico que acelera a decomposição do material orgânico: esta é a compostagem, ferramenta que permite recuperar nutrientes dos resíduos orgânicos e, consequentemente, enriquecer o solo para agricultura ou jardinagem.
O Centro é mais uma das ações feitas junto com a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Água da Autarquia. Segundo informações de um dos responsáveis pela ação, o tecnólogo em Gestão Ambiental do Saae, Ildo de Sousa Dias, o maior problema ambiental enfrentado hoje em todo o mundo está relacionado ao lixo porque muito dos resíduos que poderiam ser separados e reciclados ainda são encaminhados para os aterros. Neste sentido, a Educação Ambiental é imprescindível na construção de valores sociais e atitudes voltadas à preservação ambiental e à sustentabilidade.
Essa técnica permitirá que todo matéria orgânica resultante da varrição de folhas de arvores, corte de grama e poda de arvores do Parque do Mirim seja reutilizada como composto orgânico nos reflorestamentos existentes no próprio parque, criando assim um processo de ciclagem de nutrientes.
“Fico feliz com o nosso Centro de Compostagem principalmente por ser uma alternativa para produzir composto de maneira sustentável trazendo benefícios ambientais e econômicos”, comenta o Superintendente do Saae, Eng. Sandro Lopes Coral.
FOTOS: ROSE PARRA
Localizado na Rodovia João Ceccon, na divisa com o distrito de Cardeal (Elias Fausto), o aterro sanitário de Indaiatuba é o melhor avaliado da Região Metropolitana de Campinas (RMC), com nota 9,8, atribuída pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) do Estado de São Paulo. Recebe diariamente cerca de 150 toneladas de lixo domiciliar coletado no município. Cerca de 200 contêineres instalados no Centro da cidade facilitam a coleta. O lixo é depositado em valas impermeabilizadas por uma manta especial, que evita o contato direto com o solo e a contaminação do lençol freático.. Dutos instalados no local canalizam o chorume, resultante da decomposição do lixo, para duas lagoas, também impermeabilizadas. Posteriormente, o chorume é retirado por caminhões tanque e enviado para tratamento adequado em empresa especializada. Um aterro sanitário pode ter até nove camadas; o de Indaiatuba já está na sétima, o que ress...
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