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Ação entre Saae, Semurb e Sindicato Rural resulta em coleta de 75 mil embalagens de agrotóxicos


 

A Campanha de Coleta de Embalagens Vazias de Agrotóxico, dentro do Programa Campo Limpo, foi realizada na quinta-feira (4), e resultou na coleta de 75 mil embalagens vazias de agrotóxicos, materiais que não fazem parte do sistema convencional de reciclagem. A ação consiste na mobilização entre o Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae), Prefeitura Municipal de Indaiatuba por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e do Meio Ambiente (Semurb) e do Sindicato Rural de Indaiatuba e é realizada desde 2015. 

A Campanha ocorreu no Galpão de distribuição de frutas (Sítio do Josué Marchetti) e contou com a participação de 80 Produtores rurais. Todo o material foi enviado para o Centro de Recolhimento da cidade de Piedade, onde terá destinação ambientalmente adequada. A iniciativa é da Associação dos Distribuidores de Insumos Agrícolas do Estado de São Paulo (ADIAESP).

“Quem participa dessa ação contribui com um importante ciclo que traz benefícios ambientais, além de facilitar para que o produtor rural possa devolver as embalagens vazias nas revendas. Estamos trabalhando juntos com o meio ambiente e todos somos beneficiados, uma vez que o descarte correto das embalagens não contamina os lençóis freáticos e cursos d’ água, além de evitar o uso dos recipientes para outros fins, ação que pode levar à morte, dependendo do tipo e quantidade de veneno ingerido”, alerta o superintendente da Autarquia, Eng. Pedro Claudio Salla.

Sobre o Programa Campo Limpo

O produtor rural brasileiro que faz uso de defensivos agrícolas (agrotóxicos) precisa devolver as embalagens vazias desses produtos nas unidades do Sistema Campo Limpo, como é chamado o programa de logística reversa que funciona no País.

As embalagens coletadas são vetores de contaminação na área rural e são encaminhadas ao centro de recolhimento em Piedade, onde boa parte é reciclada. Foram recolhidas embalagens de plástico, papel e papelão que também sofrem algum tipo de contaminação e tem de ser descartados. A adesão dos produtores rurais tem crescido gradualmente.

Os técnicos da ADIAESP fazem a documentação de recolhimento de todas as embalagens que são levadas até o ponto de coleta e a prefeitura de Indaiatuba e Saae, fazem o transporte até o centro de recolhimento. Do total recolhido, boa parte do material tem condições de ser reciclado. O restante é incinerado. A entrega em unidades credenciadas é importante, pois permite que o material seja devidamente avaliado, e, assim, apenas o que está dentro dos padrões de qualidade pode ser reciclado. Como as recicladoras parceiras respeitam os padrões preestabelecidos de segurança, qualidade e rastreabilidade, além das normas dos órgãos ambientais e as exigências legais, os artefatos produzidos após a reciclagem podem ter seu uso aprovado para comercialização.


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